o amor maior 85



Na manhã seguinte. Seu sono foi despertado pelo celular tocando:
-Bom dia! - uma voz estranha.
-Bom dia! Quem é?
-Sou eu, Juliano!
-De ontem a noite?
-Isso, você disse que eu poderia te ligar, então...
- E você ligou, bom sobre ontem eu só queria dizer que...que... - ela mordeu os lábios de canto, tentando achar a palavra certa.
-E eu sei foi...
-É foi!
-Olha, o que você acha de almoçar comigo hoje?
-Pode ser, que tal meio-dia?
-Perfeito! Pode ser no Le Calandre?
-Pode sim! Meio-dia eu estarei lá.
Ela demorou meia hora para levantar, depois que saiu da cama foi tomar um banho e se arrumar para ir ao restaurante.
-Oi!
-Oi! Tudo bem? - Juliano se levanta, para puxar a cadeira para Paula.
-Tudo e você?
-Estou bem, que dizer na medida do possível.
-E eu imagino, mas não se preocupe não foi culpa sua.
-O que? Não por isso! Imagina, eu não queria te deixar sem graça.
-Tudo bem, vamos pedir?!
-Claro!
-Ele chamou o garçom e fez o pedido, a comida demorou para chegar. O clima de silêncio pairava sobre a mesa.
-Nós temos mesmo que ficar quietos?
-Claro que não! Eu só achei que você não queria mais falar. Paula você e diferente das mulheres que eu já conheci.
-E por que não sou italiana.
-Há não? De onde você é?
-Do Brasil!
-Que coincidência, de que lugar do Brasil?
-São Paulo, acho que passei a minha vida toda lá, eu acho!
-Eu sou de Curitiba, como assim você acha?
-sofri um acidente de carro e perdi a memória, não sei muito sobre isso e nem quero saber.
-Como assim? Você não quer saber do seu passado, e a sua história!
-Vamos comer, é melhor.
-Como quiser.
Eles almoçaram e passearam um pouco, Paula estava apresentando alguns pontos turísticos que ela havia conhecido, no tempo que estava lá.
-Tirando o almoço, eu gostei muito de sair com você Juliano.
-E o almoço foi horrível, ainda bem que você não desistiu de me apresentar a cidade. - ele entrelaçou suas mãos na de Paula.

continua...

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