o amor maior 75



quando renato chegou na manhã seguinte, Fernando ainda estava na cama. Ele não havia tirado a barba, mas já tinha se alimentado e conversado um pouco.
-me disseram que você comeu uma comida decente ontem.
-verdade, me deu fome depois da sua visita.
-mas não levantou da cama? nem fez a barba? O que você está esperando, sentado vendo a vida passa! você não lembra do que conversamos.
-lembro sim! Mas não tenho vontade de fazer nada.
-pelo amor de Deus!!! Desde quando temos que sentir alguma coisa para fazer-la? Você está acabando com a sua vida. Eu não sei o que faço, acorda se não você vai morrer nessa cama! O que aconteceu com a sua esposa, você já não pode mudar mais.
-tudo bem! admito que errei. Não fiz nada do que deveria fazer, mas isso não significa que eu não queria o bem da minha esposa. Nem que eu não a ame, muito menos que eu tirei vantagem da falta de memória dela.
-ninguém disse isso, você só está dizendo o que a sua consciência te acusa!
-acho que você tem razão, o que eu faço agora?
-se arrependa e volte a praticar as primeiras obras, não erre mais, não faça nada sem consultar a Deus.
-tudo bem, eu vou fazer!
-então comece agora mesmo, levante dessa cama e vamos agir!
-tudo bem, vou tomar um banho e te encontro lá em baixo.
- vou te dar a privacidade que precisa.
Renato e sua esposa estavam sentados do sofá, a mãe de Paula e Sara estavam perto dá janela, apoiadas na mesa que ficava próxima da porta. Quando Fernando finalmente desceu as escadas
continua...

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