o amor maior 66

-sinto muito, mãe! Por ter causado tanta dor, durante esse tempo. Mas você devia ter acreditado em mim!

-eu sei! Me desculpe, por não ter acreditado.

-eu te perdoou, se você prometer nunca mais fazer isso. Quando eu te contar algo, por favor acredite!

-tudo bem, vai ser como você quiser.

-e por favor, não olhe para o Fernando, do jeito que você me olhou!

-tudo bem!

Fernando não queria sair do escritório, pois sabia que era a hora de contar toda a verdade. Mas ele não sabia qual seria a reação de paula, diante do que ele lhe contaria. Então resolveu esperar elas acabarem de tomar café, para poder subir direto para o quanto e tomar um bom banho. Paula esperou por muito tempo Fernando. Mas acabou saindo da mesa, e indo para o quarto, queria tomar um balho e tirar o restante do sorvete do corpo, que já estava grudando. 
Enquanto Fernando tomava banho se lembrava da noite anterior. Suas lembranças estavam tão frescas na memória que poderia até sentir a sensação de tela nos seus braços novamente. Quando ele saiu do banheiro, paula estava em sua cama, ele tomou um susto:

-o que você esta fazendo aqui?

-senti saudades!

Fernando se senta ao lado dela com a cabeça baixa, mas não o suficiente para não olha-la enquanto diz:
-temos que conversa!

- eu sei, mas pode ser depois? 
Paula se levanta e fica de joelhos em cima da cama, envolvendo os seus braços em volta dele.

- eu acho que é melhor ag... -paula da um beijo em Fernando, não dando chance nem de terminar a frase. Ela sábia do poder que tinha sobre ele. Mas ele estava decidido a contar toda a verdade:

-não podemos ficar fazendo isso!

-eu sei, mas é tão bom está nos seus braços!

- É muito bom ter você de novo.

- isso já aconteceu antes?

-ontem!

-não, eu quero dizer antes da minha memória sumir?

continua...