-Isso é algo que você não vai saber se não procurar.
-Eu não acredito em você!
-Bom, isso não é problema meu, agora podemos jantar?
-O que eu já disse?
-O que você prometeu no Altar você lembra também?
-O que eu prometi?
-Que mesmo que se estivesse brava comigo, não me deixaria comer sozinho, por que sabia o quanto eu odeio isso.
-Ah, é mesmo, né? Me esqueci.
-Então, vamos?
-Fazer o quê, né! Promessa é dívida.
-É mesmo! -Fernando deu um sorriso de canto disfarçado.
-Pena que você não lembra das suas promessas.
-Qual promessa que eu não cumpro?
-Deixa-me pensar... Que tal aquela de sempre me fazer feliz de não deixar nada me faltar?
-E eu não faço isso?
-Não.
-O que eu deixei de fazer?
-De me dar atenção! Poxa, comigo você só fala da empresa e eu não sou apenas a empresa.
-Mas eu achei que você estivesse feliz! Assim é o nosso patrimônio, como você não gosta de compartilhar isso comigo?
-A questão não é essa, e sim que você nem sequer olha para mim. Tudo gira em torno do nosso patrimônio que um dia não vai servir para nada.
-Como assim, não vai servir? Ele vai dar um futuro para os nossos filhos, por mais que não temos ainda, um dia vamos ter, né?
-Eu não te garanto nada.
-Como assim?
continua...
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